O que é e como é o Documental de recém-nascido?

Muitas gente me procura, ainda na gestação, para fotografar os primeiros dias de vida do bebê. Maravilhoso! É um dos “ensaios” (ainda estou aprendendo a não usar essa palavra hehe) que eu mais amo fotografar. Nesse post vou explicar um pouquinho como essas fotos acontecem e qual a diferença dele para o newborn tradicional.

1. Isso mesmo, não é o Newborn Tradicional. Já peço desculpas aos migues que são fotógrafos Newborn e por talvez eu me referir a esse estilo como tradicional, mas são fotos já muito conhecidas e amadas por muitos, e bastante diferentes do Documental Recém-nascido. No NB tradicional, são trabalhadas poses que necessitam de muito treino e também uma especialização da/do fotógrafa/fo. No DRN (inventei essa sigla agora haha), quem dá o sentido das fotos são vocês.

2. Não se preocupe em alterar a realidade da sua casa ou ter o quartinho do bebê 100% organizado. Nossa vida não é um cenário para fotos e o registro documental veio para ser um olhar honesto sobre seus dias.

3. Marque em um horário legal para a família. Que seja as 5h, ou as 17h, mas que seja bom para vocês. A única exigência que eu faço é que tenha luz natural. Todos meus trabalhos dependem da luz e eu valorizo muito a solar hahaha

4. As fotos levam o tempo necessário e confortável para a família. Podem levar 40 minutos, como podem levar 2 horas. Tudo vai depender do tempo do bebê. Paramos para amamentar, para cochilar, se necessário.

5. Fotografo tudo o que acontece em um dia normal de vocês: banho, soneca, amamentação, troca. Por isso indico que seja nos trinta primeiros dias de vida do bebê, assim criaremos um registro fiel de como foram os dias de adaptação da nova família.

6. Curta! Essa palavra é a palavra de ordem: curta as fotos. É muito legal para mim fotografar o que vocês estão vivendo, conversar com vocês, ouvir vocês. Então curta. Não faça apenas pelo registro, pela memória, fotografar deve sempre ser um momento bacana para toda família.

Um beijo grande,

Manu.

fotos e texto: Manu Rigoni