Documental de família - Gio, Dado e Léo - Brasília/DF
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Sabe, tem gente que a gente nem conhece e já sonha em abraçar. Aquela pessoa que chega do nada, mas chega. Pessoas que abraçam a distância, no jeito de ser, do bom dia ao boa noite. Mudar tanto de casa sempre custou me afastar fisicamente das pessoas que eu amo. Tenho a amiga que escreve, certos dias: “queria dizer que estou passando aí te ver… mas não dá”. Já marcamos tomar chá por videochamadas, já nos vimos em ponte aérea, até já pulei as sete ondinhas por ela. A Gio entrou para essa categoria, a de pessoas que moram longe, mas eu queria ter perto. É a amiga que gosta de ligar, porque segundo ela “falar é mais fácil”. Eu conhecia os meninos por vídeo, telefone, foto, histórias contadas. Mas quando os vi pela primeira vez, pessoalmente, entendi tudo. Entendi o jeito cuidadoso da Gio, a alma boa que vive nela, a energia colorida que envolve ela e também os meninos - sem esquecer do Remmer, afinal, alma boa atrai alma boa. Eu estive com eles por 48 horas, fotografei no máximo uma hora. Mas posso dizer, de todo meu coração, que foram umas das fotos mais lindas que já fiz. Por quê? Energia, gente. O amor, o cuidado, o carinho… Acreditem, a gente sente em foto… é palpável. Outro amigo - da categoria que mora longe -, também me disse: fotografar quem a gente ama é tão bom, né? É. Queria eu poder fotografar todos que eu amo. Mas sabe, tô me esforçando. Espero que você também.